terça-feira, 31 de maio de 2011

Brasileiro já pagou R$ 600 bi até hoje em impostos

Passados cinco meses do início do ano, os brasileiros já pagaram R$ 600 bilhões em impostos. Isso significa que, por pessoa, já foram destinados R$ 3.145 aos cofres públicos municipais, estaduais e federal.


"Se continuar assim, chegaremos ao fim do ano com R$ 7.000 pagos em tributos por pessoa", avalia o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, João Elói Olenike.

Em 2010, essa marca foi registrada apenas em 24 de junho, ou seja, 25 dias depois. Em 2009, o montante foi alcançado apenas em 28 de julho, quase dois meses à frente.

Esses dados são mensurados pelo Impostômetro, ferramenta criada em parceria entre o IBPT e a AssociaçãoComercial de São Paulo. O painel, com os números, fica exposto no centro de São Paulo.

Na avaliação do economista-chefe da ACSP, Marcel Solimeo, esse crescimento desenfreado se explica por uma série de fatores. Um deles é a inflação, que faz com que tudo fique mais caro e, portanto, eleva a arrecadação. Outro, é a expansão da economia, que mesmo com as medidas do governo federal em conter o consumo e a facilidade de acesso ao crédito, somado à altas dos juros, não deixou de expandir, as pessoas ainda continuam comprando bastante. Além disso, o real valorizado favorece a importação, que tem alta carga de impostos. E, ao mesmo tempo, temos o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras, que incide sobre a entrada de dinheiro estrangeiro e nas compras feitas no Exterior com cartões de crédito.

"Por isso, a arrecadação cresce muito mais do que a economia. Para este ano, espera-se que o PIB (Produto Interno Bruto) aumente em 4,5%, enquanto que o recolhimento de impostos deve se elevar em até 15%, acima da inflação e do PIB", diz Solimeo.

O presidente do IBPT complementa que, com a máquina da fiscalização ficando mais apurada, a informalidade diminui e, por outro lado, o recolhimento de tributos aumenta.

"O problema não está no volume arrecadado, mas em como esse dinheiro é aplicado. O governo gasta muito e gasta mal. Não precisa de tanta gente trabalhando para ele, o quadro do funcionalismo público é enorme. Se o governo fosse uma empresa, estaria falido há muito tempo. Quando um empresário passa por dificuldades, a primeira coisa que faz é reduzir a folha de pagamento e não aumentá-la", aponta Olenike.

Solimeo complementa, dizendo que, na realidade, esses recursos deveriam ser aplicados em Saúde, Educação e infraestrutura. Mas não é o que vemos. Tampouco usufruímos.

Fonte: Diario dos Campos

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A insegurança no campo na região dos Campos Gerais do Paraná

A região dos Campos Gerais sofre com a onda de roubos registrada na zona rural de vários municípios.

 Do início do ano até agora, aconteceram assaltos a pelo menos 12 propriedades rurais. Os municípios que mais concentram os crimes são Tibagi, Piraí do Sul, Jaguariaíva e Sengés. O que assusta é que os crimes foram cometidos por quadrilhas fortemente armadas.

Os bandidos agem com violência e geralmente levam objetos, dinheiro, equipamentos e veículos das propriedades. Roubos chegaram a acontecer à luz do dia.
A falta de policiais é um dos desafios para que os órgãos de Segurança Pública possam conter esse tipo de crime. Atualmente, a Patrulha Rural

Comunitária não conta com efetivo suficiente para fazer a cobertura de toda a região. Segundo a própria polícia, a extensão da área rural da região é um dos obstáculos.
O medo leva a população a tentar se proteger como pode: cadeados e correntes nas porteiras e cadeados e grades nas janelas das casas. A tranquilidade antes característica dos sítios e fazendas hoje foi substituída pela insegurança.

Em alguns municípios da região, ainda é grande o número de moradores que vive no campo. Por isso, providências devem ser tomadas com urgência.
 Se por aqui a realidade é essa, a polícia deve estar devidamente preparada para atender a demanda.


Editorial: Diário dos Campos

sábado, 28 de maio de 2011

Rafting em Jaguariaíva - Paraná

O Rafting de Jaguariaíva está entre os mais belos e emocionantes do país! Num percurso onde o rio escavou um belíssimo Cânion, a equipe da XETÁ oferece a possibilidade de você e seus amigos desfrutarem de uma das atividades de aventura que mais desperta a curiosidade do público! A beleza e a emoção da descida, somadas à toda a segurança e capacitação da equipe de condutores, faz dos 10 km do "Trecho Encanadão", algo absulutamente inesquecível!!!

Conheça a região dos Campos Gerais no Paraná

Aqui nos Campos Gerais, as opções para o turismo são variadas e estão em praticamente todas as cidades.


Começando pela colonização da região, feita pelos tropeiros numa época em que o comércio entre o sul e o sudeste brasileiro era feito no lombo de mulas. Tropeiros que foram ficando e deixaram em cada cidade sua marca, seus costumes, uma história a ser contada. E que pode ser vista de perto no Museu do Tropeiro, em Castro, ou saboreada através dos partos típicos servidos em algumas cidades.

E a natureza ah, a natureza reservou surpresas incríveis aos visitantes! Tem Vila Velha, com os arenitos, furnas e a Lagoa Dourada Tem o Canyon Guartelá, um dos maiores do mundo com um cenário impressionante. Sem contar o Buraco do Padre, em Ponta Grossa, e dezenas de cachoeiras espalhadas pela região.

Mas também tem história e cultura. Tem a fazenda Capão Alto da época da escravidão em Castro, a colônia holandesa na Castrolanda, a Cooperativa Agrícola Batavo em Carambeí e a colônia alemã Witmarsum, em Palmeira.

Em Telêmaco Borba, um teleférico que primeiro transportava os funcionários da Klabin e hoje leva os turistas para um passeio emocionante.

E ainda, o Mosteiro da Ressurreição com seus cantos gregorianos, a Münchenfest, festa nacional do chope escuro, o animado Carnaval de Tibagi É muita coisa pra ver, sentir e nunca mais esquecer!

Tropeiros dos Campos Gerais

As riquezas naturais dos Campos Gerais

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Vergonha primeiro semáforo instalado e inaugurado á quase um ano na PR 151 em Jaguariaíva, até hoje não funciona .

Sinalização


Uma vergonha o tal semáforo instalado e inaugurado á quase um  ano na PR 151 em Jaguariaíva, e até hoje não funcionou .
Dinheiro público jogado fora.
 Para os pedestres, nas ruas centrais, é um super desafio atravessar as ruas sem semáforos.
Desta forma, quem vai atravessar se arrisca de forma absurda todas as vezes que precisa cruzar essas ruas, pois o semáforo que deveria ser instalado no centro da cidade está sem funcionar na PR 151, sem utilidade nenhuma.
Acredito que deva ser feita uma campanha para que sejam implantados na cidade os semáforos para pedestres. Com a máxima urgência! Nos horários de pico, inclusive com a saída/entrada das crianças nas escolas, é ainda pior. Só não são atropelados por muita sorte.
Enquanto isso lá na PR 151.....está no Blá Blá Blá.

Assessora de deputado do Paraná é musa de calendário de cerveja

O que começou como uma brincadeira acabou levando a assessora política Cristiele Brunoski de Araujo, de 33 anos, de Ponta-Grossa, no Paraná, a ser uma das 12 vencedoras do concurso “Miss calendário Kaiser”, de 2011.


Ela, casada há três anos, trabalha como assessora pessoal do líder do governo na Assembleia do Paraná, Ademar Luiz Traiano (PSDB-PR) e também apresenta “esporadicamente” programas de televisão em uma emissora local.

Para a assessora, que se classifica como “reservada com a vida pessoal”, estampar uma das páginas do calendário não lhe trouxe problemas com o trabalho na Assembleia.

- O calendário foi uma brincadeira que deu certo, além de ter sido um desafio. Mesmo trabalhando com comunicação, sou tímida com meu corpo e jamais tinha feito fotos do gênero. Também achei divertido, já que mulheres da minha idade não costumam concorrer em concursos de beleza.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Richa sanciona lei que cria a Defensoria Pública no Paraná

O governador Beto Richa sancionou nesta quinta-feira (19) a lei estadual que institui a Defensoria Pública no Paraná, cria a carreira de defensor público e o quadro funcional administrativo do órgão. A assinatura do documento põe fim a um período de maias de 20 anos de espera pela instalação do órgão, previsto na Constituição Federal de 1988 e criado por uma lei estadual de 1991. A solenidade foi realizada no prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR) com a presença de representantes da área jurídica e autoridades dos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo.


“Este é um momento histórico. Após mais de vinte anos a Defensoria Pública torna-se uma realidade no Paraná. Uma demonstração da preocupação do governo em proteger os direitos dos mais carentes”, disse o governador. A lei sancionada por Richa prevê a criação de uma ouvidoria externa e a contratação por concurso público de 333 defensores públicos e de 426 assessores jurídicos e administrativos.

O governador anunciou que a escolha do defensor público geral será feita por eleição direta entre os integrantes da carreira, diferente do que ocorre nos outros estados, onde os governadores fazem a escolha. “É mais uma garantia de independência e autonomia. Abro mão da prerrogativa de indicar o defensor geral para deixar para os membros da carreira que o elejam por voto direto”, afirmou.

A secretária da Justiça e da Cidadania, Maria Tereza Uille Gomes, destaca a interiorização do órgão: a lei que cria a Defensoria estabelece que todas as Comarcas do Paraná deverão receber um defensor. “É inadmissível a demora que houve no Paraná para regulamentar o órgão. A Defensoria surge agora com a missão de defender a população carente do Estado. Fico feliz porque aprovamos um texto avançado e moderno que servirá de exemplo para todos os estados do Brasil”, disse a secretária. Maria Tereza afirma que a próxima etapa é realizar o concurso público para a seleção dos contratados e a formalização estrutural da Defensoria.

O orçamento previsto para a instituição é de R$ 28 milhões em 2011. O líder do governo na Assembleia Legislativa, Ademar Traiano, garantiu que no próximo ano o orçamento para a Defensoria deverá ser ampliado, a pedido do governador, para R$ 48 milhões. A Lei Complementar n° 55, que criou a Defensoria Pública do Paraná, é de 4 de fevereiro de 1991, e estabeleceu 180 dias para que o órgão fosse instituído no Estado. No entanto a lei só foi aprovada apenas agora.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Câmara de Jaguariaíva terá 13 vagas

Nesta segunda-feira (16), o Legislativo de Jaguariaíva aprovou, por unanimidade e em segunda votação, o projeto de emenda à LOM 001/2011, de autoria conjunta de todos os vereadores, que aumenta o número de cadeiras. A proposta altera o artigo 15 (caput) da LOM e, a partir de 2013, a Casa passará dos atuais nove para 13 vereadores.

Isso porque, conforme prevê a emenda constitucional 58, pelo fato de Jaguariaíva contar com 32.616 habitantes, conforme o Censo 2010, ela está na faixa de municípios com mais de 30 mil e até 50 mil habitantes.
Segundo o vereador José Marcos Pessa Filho, o Marquito (PSDB), presidente da Câmara, a autoria inicial do projeto era de Divael da Silva Melo (DEM). “Eu tentei demovê-lo da tentativa de incluir a proposição na pauta porque já existe uma lei federal que aprovou o aumento do número de vereadores.
Mas ele insistiu assim mesmo e apresentou o projeto na sessão do dia 2”, lembra.

O aumento, então, foi aprovado, também por unanimidade, na sessão desse dia, mas só entrou na ordem do dia da sessão desta segunda devido ao interstício legal de dez dias entre uma votação e outra, conforme prevê a LOM.

Ocorre que o projeto não consta do expediente do dia 2, mas somente do dia 16. “Isso aconteceu porque a pauta é concluída sempre nas segundas-feiras pela manhã, mas o vereador Divael discutiu o projeto na hora do almoço e o acabou incluindo no expediente perto das 14 horas”, explica a chefe do serviço administrativo da Câmara, Emidia Alice Silva. Questionado se o aumento do número de vereadores irá causar impacto nos custos da Câmara,

Marquito respondeu que não porque ‘o repasse da prefeitura será o mesmo’, de 7% sobre o orçamento municipal. “Atualmente, o valor que recebemos da administração é em torno de R$ 2,5 milhões, e até agora as nossas contas fecharam justinho. Neste ano, há uma previsão de arrecadação pela prefeitura na ordem de R$ 50 milhões, mas existe a expectativa de que vá aumentar no próximo ano”, diz.

“Além disso, dá bem para enxugar o nosso orçamento durante o ano”,completa.

Governo do Paraná negocia incentivos com 60 grupos empresarias

O Governo do Estado negocia incentivos do programa Paraná Competitivo com pelo menos 60 grupos empresariais, a maioria multinacionais, interessados em ampliar ou implantar novos empreendimentos no Paraná. “Colocamos o nosso Estado novamente na rota dos investidores”, afirma o governador Beto Richa.


Dois desses empreendimentos, que representam mais de R$ 600 milhões em investimentos, devem ser anunciados nos próximos meses, em Campo Largo e Ponta Grossa, respectivamente para produção de embalagens e máquinas de envase, e produção de cimento.

“Temos várias outras montadoras e empresas desse setor analisando a possibilidade de investir no Paraná”, afirma o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros. “A intenção é oferecer uma atmosfera favorável ao setor produtivo, concedendo incentivos e condições para as empresas investirem aproveitando o potencial de cada região do Paraná”.

INCENTIVO À PRODUÇÃO — O Programa Paraná Competitivo permite às empresas recolher o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em um período de dois a oito anos. O porcentual do imposto a ser pago que pode ser postergado também pode variar, de 10% a 90%, conforme a localização e o número de empregos criados. O índice a ser aplicado é definido por meio de comitês formados por técnicos, secretários de Estado e representes de entidades do setor produtivo.

O imposto que incide sobre energia elétrica acompanha a mesma lógica de flexibilização e dilação de prazos para recolhimento. E o mesmo benefício poderá ser concedido para o tributo incidente sobre o uso do gás natural. O governo também pretende criar uma linha de financiamento, com o suporte da Agência do Fomento e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), para promover a industrialização de pequenos e médios municípios do interior do Estado.

Além da alteração da política fiscal, o programa Paraná Competitivo atua em mais quatro frentes: internacionalização e comércio exterior, infraestrutura e logística, capacitação de mão de obra e desburocratização.

AEN

Richa autoriza contratação de 120 profissionais para o IML

O governador Beto Richa determinou nesta quarta-feira (18) a contratação em caráter temporário de 120 profissionais para o Instituto Médico Legal (IML) do Paraná. São médicos, auxiliares para exame de necropsia e motoristas. As contratações atenderão as necessidades emergenciais das 18 unidades do instituto, no período de 12 meses. Os profissionais serão selecionados por meio de Processo Seletivo Simplificado (PSS), para contratação imediata. O edital para as inscrições sairá nesta quinta-feira (19) no site www.sesp.pr.gov.br. Os candidatos classificados e não contratados no primeiro momento formarão cadastro de reserva para eventual necessidade da unidade.


“O IML do Paraná precisa de atenção e investimentos. Estamos normalizando a situação com um plano de ação para entregar mais viaturas, construir novas unidades e, principalmente, contratar mais profissionais. É inadmissível que um órgão tão importante esteja nessa grave situação”, afirmou o governador. Richa disse que a reestruturação do instituto é fundamental para o fortalecimento da segurança pública no Paraná.

Atualmente, o quadro funcional do IML no Paraná tem aproximadamente 310 servidores, entre os quais 78 médicos, 19 auxiliares para exame de necropsia e 14 motoristas. Para o secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, a falta de funcionários no IML é um dos problemas resultantes do desmantelamento do instituto no decorrer dos últimos anos. O valor anual de investimento do governo do Paraná para a contratação dos profissionais temporários será de R$ 3,9 milhões.

“Resolvemos, de forma emergencial, a carência de pessoal. Em breve, novos veículos para remoção de corpos serão entregues nas unidades de todo o Paraná. Essas são algumas das medidas para restituir ao instituto sua posição de referência entre os estados e melhorar o atendimento à população”, disse o secretário. Ele afirma que a contratação temporária e o repasse de 25 novas viaturas à unidade de Curitiba são as primeiras ações de reestruturação do IML no Estado.

Carlos Horácio Patino Batista, diretor responsável pelo IML de Toledo, disse que a contratação dos profissionais representa um novo momento para a região. A unidade receberá quatro médicos, três motoristas e dois auxiliares. “Agora sim, as coisas podem funcionar. É a primeira vez, em 13 anos de trabalho, que vejo um governador tão interessado e dedicado à segurança pública. Sofremos anos com a falta de profissionais, mas tenho certeza que esses servidores temporários vão aliviar e profissionalizar o serviço”, afirmou.

Ele explica que o núcleo do IML abrange 21 municípios e no ano de 2010 atendeu mais de 1.700 casos de lesões corporais e recebeu 339 corpos no necrotério. Atualmente, a unidade trabalha com apenas três médicos, um auxiliar e nenhum motorista.

Para o diretor da unidade de Jacarezinho, Carlos Roberto Sábio, o anúncio de novos servidores atende a necessidade e contribui para aprimorar o atendimento à população. Ele afirma que o núcleo atende 26 cidades com apenas um médico e um auxiliar.

"Fico feliz e com esperança. Nosso trabalho está comprometido por causa do sucateamento da estrutura operacional. Não temos pessoal para trabalhar. Esses novos profissionais, certamente, vêm em um momento oportuno para melhorar o serviço”, disse o diretor. Está previsto para a unidade de Jacarezinho o encaminhamento de 08 profissionais, sendo três médicos, três motoristas e dois auxiliares.

AS VAGAS SERÃO DISTRIBUÍDAS ENTRE AS SEGUINTES UNIDADES

APUCARANA: dois médicos, quatro motoristas e dois auxiliares;

CAMPO MOURÃO: dois médicos, três motoristas e dois auxiliares;

CASCAVEL: dois médicos, quatro motoristas e dois auxiliares;

CURITIBA: cinco motoristas;

FOZ DO IGUAÇU: três médicos, quatro motoristas e dois auxiliares;

FRANCISCO BELTRÃO: dois médicos, três motoristas e dois auxiliares;

GUARAPUAVA: dois médicos, um motorista e dois auxiliares;

IVAIPORÃ: dois médicos, dois motoristas e dois auxiliares;

JACAREZINHO: três médicos, três motoristas e dois auxiliares;

LONDRINA: dois motoristas e dois auxiliares;

MARINGÁ: dois médicos, quatro motoristas e três auxiliares;

PARANAGUÁ: dois médicos e dois motoristas;

PARANAVAÍ: três médicos, três motoristas e um auxiliar;

PATO BRANCO: um médico, três motoristas e um auxiliar;

PONTA GROSSA: dois médicos, um motorista e um auxiliar;

TOLEDO: quatro médicos, três motoristas e dois auxiliares;

UMUARAMA: três médicos, três motoristas e dois auxiliares;

UNIÃO DA VITÓRIA: três médicos, dois motoristas e dois auxiliares

terça-feira, 17 de maio de 2011

Intão tá. Nóis paga o açumi o ero.

MEC não se envolverá em polêmica sobre livro com erros gramaticais


O Ministério da Educação informou que não se envolverá na polêmica sobre o livro com erros gramaticais distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático, do próprio MEC, a 485 mil estudantes jovens e adultos. O livro "Por uma vida melhor", da professora Heloísa Ramos, defende uma suposta supremacia da linguagem oral sobre a linguagem escrita, admitindo a troca dos conceitos "certo e errado" por "adequado ou inadequado". Assim, frases com erros de português como "nós pega o peixe" poderiam ser consideradas corretas em certos contextos. "Não somos o Ministério da Verdade. O ministro não faz análise dos livros didáticos, não interfere no conteúdo. Já pensou se tivéssemos que dizer o que é certo ou errado? Aí, sim, o ministro seria um tirano", afirmou um auxiliar do ministro Fernando Haddad, pedindo para não ser identificado. Escritores e educadores criticaram a decisão de distribuir o livro, tomada pelos responsáveis pelo Programa

Transcrito do blog da Mary Derosso

domingo, 15 de maio de 2011

Rodonorte vai revitalizar rodovia 151 entre Jaguariaíva e Sengés

Os 40 quilômetros entre os municípios de Jaguariaíva e Sengés, no Norte Pioneiro paranaense, passarão por obras de revitalização a partir desta semana. A concessionária CCR RodoNorte vai iniciar os trabalhos a partir do trevo de Jaguariaíva, no quilômetro 215+800 metros, no sentido Sengés, até o quilômetro 176, na ponte do Rio Jaguaricatu. A obra está orçada em R$ 15 milhões.


A recuperação da rodovia deve seguir até meados de setembro. Este é um dos conhecidos "trechos de acesso" do Lote 5 do Anel de Integração, administrado pela concessionária. Sobre ele não incide cobrança de pedágio e também não há serviços de atendimento médico ou guincho mecânico. No entanto, sua manutenção está prevista em contrato com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

Durante a execução da obra a rodovia terá pontos de retenção de tráfego, através do sistema de comporta – ou pare-e-siga. Os segmentos onde houver canteiros de obras serão sinalizados por cones, outdoors e homens-bandeira. Para evitar incidentes, a empresa alerta aos motoristas para que observem a sinalização de obras e fiquem atentos quanto à possibilidade de formação de filas. Da mesma forma, que procurem viajar com antecedência, na medida de suas possibilidades, para evitar a perda de compromissos.

O início dos trabalhos na PR-151 acontece meses depois da reconstrução, em tempo recorde, dos acessos ao município de Sengés. No início de 2010, fortes tempestades causaram o desabamento de dois pontos, um deles na PR 151, liberados pela RodoNorte em agosto.

"Os trechos abalados foram reconstruídos e vêm sendo monitorados constantemente. Este é um novo momento, em que todo o trecho vai passar por uma recuperação com o uso das técnicas de reciclagem do pavimento atual e de aplicação do asfalto ecológico", aponta o engenheiro Leandro Pereira, da CCR RodoNorte.

Asfalto ecológico

Na recomposição dos padrões de conforto e tráfego, a PR-151 vai receber a tecnologia da reciclagem, onde o pavimento é extraído, processado e adicionado a asfalto novo, contendo também a adição de borracha triturada, oriunda de pneus inservíveis. Trata-se de um produto 15% mais caro que a mistura convencional, mas em contrapartida, o desempenho do produto é melhor e aumenta a durabilidade do pavimento.

Também melhora o conforto das viagens, reduzindo o ruído provocado pelo atrito do pneu com o asfalto e o spray de água dos pneus durante a chuva. Para a recuperação de rodovias, para cada tonelada de asfalto são adicionados 150 quilos de borracha granulada e triturada, o que representa o reaproveitamento de aproximadamente 1 mil pneus inservíveis em cada quilômetro de rodovia recuperada. Somente no trecho Jaguariaíva-Sengés serão reaproveitados 40 mil pneus inservíveis.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Filha de prefeito de Jaguariaíva fez compras de ao menos R$ 7,5 mil com cartão furtado.

Depois de passar uma semana na carceragem do 9° Distrito, em Curitiba, a filha do prefeito de Jaguariaíva, Renata Baroni, foi libertada na última terça-feira (10). Ela foi presa no dia 3 de maio no Shopping Mueller, no momento em que tentava fazer compras usando o cartão e o nome da funcionária da Justiça Federal Janaina Spadini. Renata, filha do prefeito Otélio Renato Baroni (PT), passou 7 dias na cadeia ao lado de outras 13 mulheres, sob a acusação de estelionato e falsidade ideológica. Ela foi libertada graças a um habeas corpus e o caso segue agora para o Ministério Público que vai, ou não, oferecer denúncia ao Poder Judiciário.


De acordo com o delegado do 5° Distrito, Geraldo Selezinski, responsável pela prisão, um levantamento inicial apontou que Renata fez compras com cartão e empréstimos em nome de Janaina em pelo menos um banco e uma financeira. "A financeira nos informou por meio de ofício que Renata fez compras no valor de R$ 7,5 mil em nome de Janaina. Ainda estamos aguardando as informações do banco", informou.


Segundo o delegado, Renata ficou o tempo todo em silêncio e não explicou o que leva uma pessoa como ela, de classe média alta, a praticar este tipo de crime. "Ela usou o direito de permanecer calada e não respondeu as perguntas que fizemos. Também não comentou nada sobre como teria furtado o cartão de Janaina em uma festa em Curitiba no dia 8 de março", relatou Selezinski.

A Banda B entrou em contato com a assessoria de imprensa da prefeitura de Jaguariaíva e ninguém soube informar se Renata está ou não na cidade. A assessoria disse apenas que "acha difícil o prefeito falar", ao questionarmos a possibilidade de uma entrevista.

O que se sabe é que a acusada está em atividade no microblog Twitter. ontem pela manhã, algumas pessoas da redação da Banda B foram adicionadas em sua conta. Ainda assim, a última postagem de Renata foi no dia 3 de maio, antes da prisão.

O caso

Renata Baroni foi presa no dia 3 de maio no momento em que fazia compras em nome de Janaina Spedini. A atendente da loja ligou para a casa de Janaina para checar as informações e quem atendeu foi a própria vítima que, imediatamente, foi até o shopping, reconheceu Renata e os documentos que foram furtados. A prisão foi feita em flagrante. Segundo a vítima, ela teria encontrado Renata em uma festa em Curitiba no dia 8 de março e imagina que lá, seus documentos foram furtados.

Portal Banda B

terça-feira, 10 de maio de 2011

O bom e o mau caráter

Uma das fraquezas mais detestáveis do ser humano é a incapacidade de reconhecer os próprios erros. Nunca entendi por que é tão difícil dizer: "errei, fui mal, me desculpe, vou tentar fazer melhor da próxima vez". Para mim, isso é o básico do básico. É o requisito mínimo necessário para manter a boa convivência entre pessoas respeitáveis.


Por muito tempo achei que as pessoas incapazes de fazer isso fossem minoria. Acreditava que esse comportamento fosse fruto de algum desvio de caráter bizarro e relativamente incomum. Estava enganada. Começo a achar que saber pedir desculpas virou raridade.

Quem não reconhece os próprios erros quase sempre usa de outro expediente horroroso: tenta lançar a culpa sobre outras pessoas. Aposto, querido leitor, que você consegue reconhecer muita gente que faz isso no seu trabalho. Ou na família. Ou até mesmo no círculo de amigos mais próximos.

Para essa gente, o erro é sempre dos outros. Quando o outro acerta foi por "sorte". Nunca por mérito, trabalho duro, dedicação. Pessoas assim tumultuam as relações profissionais, familiares e de amizade. Poderia ser diferente?

Gosto de acreditar que todo mundo merece um voto de confiança. É reconfortante pensar que para melhorar basta estar vivo. O problema é que muitos desses traços de personalidade são relativamente imutáveis. Costumam acompanhar a pessoa por toda a existência. O cidadão pode até aprimorar seu jeito de ser diante das pedradas que a vida lhe der, mas a essência não muda. É aquilo e pronto.

Seria muito útil se pudessemos identificar pessoas assim antes que elas causassem estragos. Existe um check-list capaz de identificar o bom e o mau caráter? Existe uma receita capaz de nos orientar (ainda que minimamente) quando contratamos alguém, somos apresentados a novos colegas ou escolhemos um parceiro?

CRISTIANE SEGATTO

Repórter especial, faz parte da equipe de ÉPOCA desde o lançamento da revista, em 1998.

Com um atraso de 23 anos, Paraná finalmente organiza a Defensoria

Em uma única sessão, nesta terça-feira à tarde, os deputados estaduais aprovaram em segunda e terceira discussões a mensagem do governo que regulamenta a Defensoria Pública. Prevista na Constituição Federal de 1988, a Defensoria do Paraná somente agora irá funcionar como uma instituição autônoma administrativa e financeiramente destinada a prestar assistência jurídica à população que não pode pagar pelos serviços de um advogado.


A votação acelerada, com a transformação do plenário em comissão geral para apreciar o pacote de emendas apresentadas ao projeto, foi necessária para que o texto esteja pronto para ser sancionado pelo governador Beto Richa (PSDB) no próximo dia 19, Dia Nacional da Defensoria Pública.

Embora tenha demonstrado pressa nesta etapa da votação, o governo demorou a encaminhar a proposta à AL e agiu mediante pressão de movimentos sociais e da comunidade universitária, que criticaram a retirada do primeiro projeto elaborado pelo governo anterior, no ano passado.

Para este ano, o governo tem a previsão de um orçamento de R$ 28 milhões para começar a estruturar a Defensoria e contratar os primeiros defensores. De acordo com o líder do governo, Ademar Traiano (PSDB), o governo vai realizar um teste seletivo para contratação emergencial dos profissionais que irão formar o quadro provisória da instituição.

Mas ainda este ano será aberto o concurso público para preencher as 207 primeiras vagas, de um total de 333 defensores previstos na proposta aprovada pela Assembleia. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias do próximo ano, que já está em discussão na Assembleia Legislativa, o líder do governo, Ademar Traiano (PSDB), já apresentou uma emenda destinando R$ 47 milhões para o funcionamento da instituição.

Mudanças

Embora várias propostas de mudanças tenham sido apresentadas, apenas as modificações defendidas pela liderança do governo foram incorporadas ao projeto. Além de correções técnicas de redação, como correção de numeração de artigos, a versão final do texto deixou mais precisa a forma de escolha do futuro defensor público geral.

Ele será eleito pela maioria dos membros da Defensoria Pública mediante eleição direta e nomeado pelo governador do estado que avalizará o mais votado, sem apresentação de listas.

Outra mudança trata das situações em que o defensor público poderá ser destituído. Por abuso de poder, conduta incompatível e grave omissão nos deveres do cargo. Na nova redação, a decisão sobre o afastamento é da Assembleia Legislativa, por votação da maioria dos seus membros. No texto anterior, a destituição era uma prerrogativa do governador do Estado.

O Estado do Paraná

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Deputados aprovam projeto da Defensoria Pública do PR em primeira votação

Proposta foi aprovada por unanimidade na sessão desta segunda-feira. Governo estadual quer sancionar a lei no Dia Nacional da Defensoria Pública, comemorado em 19 de maio


O projeto de lei que cria a Defensoria Pública no Paraná foi aprovado em primeira discussão na sessão desta segunda-feira (9), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Com 43 deputados em plenário, a proposta foi aprovada por 42 votos, considerado unanimidade, já que o presidente da Casa não vota. O documento já foi aprovado nas comissões da assembleia e deve passar por mais duas votações antes de ser encaminhado para a sanção do governador Beto Richa (PSDB).


A intenção do governo estadual é de sancionar a lei no Dia Nacional da Defensoria Pública, comemorado no dia 19 de maio. Segundo o projeto, o estado passará a contar com 333 defensores espalhados por todas as comarcas do Paraná, enquanto os servidores administrativos do órgão serão 426. O orçamento previsto para a instituição em 2011 e 2012 é de R$ 28 milhões em cada ano.

Gazeta do Povo

domingo, 8 de maio de 2011

De: Roger Para: Dilma

Antes de cair, o ex-dirigente da Vale alertou a presidente sobre a estranha atuação de consultores ligados ao PT que faturam milhões com royalties. E eles continuam lá.

Hudson Corrêa, de Parauapebas (PA), e Leonardo Souza



DENÚNCIA


Trechos da carta de três páginas enviada por Roger Agnelli (foto acima) a Dilma, alertanto a presidente sobre as “altas quantias” recebidas por consultores, alguns deles alvos de investigações criminaisO município de Parauapebas, no sudeste do Pará, abriga a maior mina de ferro a céu aberto do mundo, a jazida de Carajás, explorada pela Vale. Pela riqueza mineral, a cidade recebeu R$ 700 milhões de royalties da mineradora nos últimos cinco anos. Trata-se de uma compensação pela exploração do solo. Apesar dos repasses milionários, Parauapebas é cercada por favelas, cujos barracos se expandem por uma sequência de morros. Bairros próximos ao centro têm esgoto a céu aberto e ruas sem asfalto, muitas com pedaços de madeira e sucata para evitar que motoristas desavisados atolem na lama.

Comandado pelo PT, o município integra um capítulo até aqui não revelado da campanha para tirar o executivo Roger Agnelli da presidência da Vale. Há nesse episódio suspeitas de desvio de milhões de reais de recursos públicos. É dinheiro pago pela mineradora, que entrou no caixa da prefeitura e que deveria ser aplicado na melhoria das condições de vida da população. De acordo com investigações de dois órgãos de fiscalização, esse dinheiro aparentemente foi parar em lugar impróprio.

Fortes indícios do caso chegaram à mesa da presidente Dilma Rousseff, numa carta assinada por Agnelli em 14 de março. No texto, Agnelli alerta que a disputa em torno dos royalties estava inserida em um “contexto político” e que havia “investigações criminais em andamento” sobre o suposto esquema da prefeitura de Parauapebas. s As assessorias da Vale e da Presidência da República confirmaram o envio e o recebimento da carta. A Vale informou, contudo, que não comentaria o teor do documento. O Palácio do Planalto afirmou que a cobrança dos royalties é feita pelas prefeituras e que a carta foi encaminhada ao Ministério de Minas e Energia.

A campanha contra Agnelli foi deflagrada no início de março por determinação de Dilma. Sem cerimônias, o Planalto despachou o ministro Guido Mantega, da Fazenda, a Osasco, em São Paulo, para convencer o Bradesco, principal sócio privado da companhia, a aceitar a substituição de Agnelli. Em outra frente, o ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, pressionou publicamente a mineradora a pagar R$ 5 bilhões de royalties pela exploração do solo no país, soma além dos valores que a Vale recolhe regularmente todo ano. A empresa contesta o débito na Justiça.

É nesse contexto que entra Parauapebas. Do total da suposta dívida dos royalties, R$ 800 milhões caberiam ao município paraense, administrado desde 2005 pelo petista Darci José Lermen. Enquanto cobra a fatura da Vale, Lermen enfrenta o escrutínio do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará e do Ministério Público Estadual. Os dois órgãos querem saber onde foram aplicados os R$ 700 milhões que a cidade já recebeu da mineradora nos últimos anos.

A investigação envolve um contrato mantido por Lermen, desde 2006, com o advogado Jader Alberto Pazinato, filiado ao PR, partido da base aliada do governo. O escritório de Pazinato fica em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, a mais de 3.000 quilômetros de distância do Pará. Pelo acordo, a que ÉPOCA teve acesso, Pazinato fica com R$ 20 de cada R$ 100 depositados nos cofres da prefeitura referentes a impostos e royalties da Vale. Desde 2007, ele já embolsou cerca de R$ 9 milhões, segundo o TCM. O Tribunal apura a legalidade do contrato, assinado sem licitação.

Há interesse de terceiros envolvidos, como consultores (...) pedindo altas comissões (...) razão pela qual a disputa adquire tal contexto político

ROGER AGNELLI, ex-presidente da Vale, na carta enviada em março para a presidente Dilma

Uma das tarefas de Pazinato é atuar na Justiça contra a Vale. Além da cobrança política feita pelo Planalto, o governo federal processou a mineradora para receber o valor que considera ser seu de direito. Nessas ações, as prefeituras podem atuar como assistentes do Departamento Nacional de Mineração (DNPM), encarregado de encabeçar os processos. Foi nessa brecha que o prefeito Lermen encaixou o escritório de Pazinato. O TCM não detalha a que se referem exatamente os valores recebidos por Pazinato até agora – se aos royalties em disputa ou aos pagamentos regulares feitos pela mineradora.

Como qualquer bom profissional liberal, Pazinato busca diversificar sua atuação. Para isso, conta com o apoio da Associação dos Municípios Mineradores do Brasil (Amib), cujo vice-presidente é Lermen. O presidente é outro petista, o prefeito de Congonhas, em Minas Gerais, Anderson Cabido. Pazinato presta assessoria jurídica à associação, mas não consegue oferecer seus serviços aos municípios mineiros. Lá, o Tribunal de Contas local proíbe contratos dessa natureza com municípios.

O prefeito Cabido diz acreditar que o embate pelos royalties foi “a gota d’água” para a queda de Agnelli. A cronologia dos fatos combina com a afirmação. No início de fevereiro, Lobão recebeu por escrito, da Amib, a reivindicação para que a Vale aceitasse pagar a mais pelos royalties. No fim daquele mês, a superintendência do DNPM no Pará, órgão subordinado a Lobão, abriu processo para cassar a concessão da Vale na mina de Carajás, com base nas multas lançadas em 2008 e 2009.

As penalidades haviam sido aplicadas sob o argumento de que a Vale não pagara o valor correto de royalties aos municípios. As mineradoras e o DNPM divergem sobre a forma de cálculo desses recursos. De um lado, as mineradoras entendem que, do valor a ser recolhido, podem ser descontados impostos e custos operacionais, como o transporte do minério. De outro, o DNPM afirma que não há previsão legal para esses abatimentos. No fim, a direção nacional do DNPM arquivou o processo de cassação da concessão. Mas o desgaste já estava consumado.

Na carta enviada a Dilma, Agnelli cita a “tentativa de ameaçar o direito minerário de Carajás, o que o próprio DNPM anulou por total ilegalidade”. No mesmo dia em que funcionários da Vale entregavam o documento no Planalto, Agnelli se reunia com Lobão. Gestava-se ali mais uma surpresa desagradável para ele e para a Vale: logo após o encontro, Lobão disse à imprensa que a Vale admitia finalmente a dívida.

ÉPOCA apurou que Agnelli ficou constrangido com a declaração. Ele dissera apenas que a Vale mantinha ações na Justiça contra a cobrança que considerava indevida, mas acataria eventuais decisões opostas. Agnelli entendeu que a iniciativa de Lobão era mais uma arma do governo para tirá-lo do cargo.

No fim, Agnelli caiu. Menos de 15 dias depois da carta e da reunião com Lobão, os acionistas da mineradora tornaram pública a decisão de substituí-lo. O governo interfere na gestão da mineradora por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que, juntos, detêm 60,5% do bloco de controle da Vale.

Moradores de Parauapebas pediram um inquérito para saber onde são aplicados os royalties pagos pela Vale

Em Parauapebas, ainda resta uma ponta sem desfecho. Danyllo Pompeu Colares, promotor de justiça do Pará, diz que moradores pediram abertura de um inquérito civil para apurar onde são aplicados os royalties depositados na conta do município. Colares afirma que, cinco meses após o início da investigação, a prefeitura nada esclareceu.

O investimento público que mais chama a atenção de quem chega à cidade é o prédio da prefeitura, inaugurado em dezembro de 2009. Com quatro andares, no alto de um morro, custou cerca de R$ 12 milhões, segundo o prefeito. Lermen afirma que faz investimentos maciços na infraestrutura da cidade (construção de escolas, estradas, saneamento e hospitais), mas que os recursos não são suficientes diante do crescimento populacional. “Quando assumi a prefeitura (em 2005) , a cidade tinha 90 mil habitantes. Hoje, recebi a informação de agentes comunitários de que são 200 mil pessoas”, diz. Oficialmente, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Parauapebas tem 154 mil moradores. Lojas comerciais, como concessionárias de veículos, se expandem na cidade, que também vai ganhar um shopping, ainda em construção.

Lermen não vê desperdício do dinheiro dos royalties e defende o contrato com Pazinato. “Precisávamos de um escritório especializado para fazer frente à Vale. Somos o único município que tem obtido vitória na Justiça para receber (os royalties) . Não é um contrato ruim para o município”, afirma. Ele nega qualquer relação política com Pazinato. Diz que os valores pagos ao escritório “são pautados pela execução dos serviços” e ganhos da prefeitura.

O advogado Carlos Alberto Pereira, que trabalha com Pazinato, diz que seu colega não tem nenhuma ligação partidária: “Ele nunca participou de reunião política. Trabalho com ele há dez anos. Ele disse nem se lembrar de ter assinado ficha de filiação”. Segundo Pereira, a forma de contratação do escritório pela prefeitura é amparada por decisão do Supremo Tribunal Federal.

A explicação não convence Wellington Alves Valente, ex-procurador de Parauapebas. Na função, Valente era responsável por defender os interesses da prefeitura na Justiça. “Pazinato pegou o bonde andando”, diz. Valente afirma ter sido o responsável por levantar os débitos atribuídos à Vale a partir de 2001. Segundo ele, Pazinato encontrou o serviço pronto. Além disso, haveria outro agravante. Parauapebas tem um quadro fixo de procuradores municipais. Eles são advogados concursados e poderiam perfeitamente tocar ações sem necessidade de contratação de um escritório particular.

Nos próximos dias, o mandato de Agnelli na Vale se encerra. Apesar da demissão, ele entra para a história da empresa como responsável por uma gestão de sucesso. Na semana passada, foram anunciados os resultados da Vale no primeiro trimestre deste ano. A mineradora lucrou R$ 11,21 bilhões, 292% acima do que ganhou no mesmo período de 2010. O recorde, influenciado pelo aumento de preço do minério de ferro, é 13% maior que o último trimestre do ano passado. Caberá agora a seu substituto, o executivo Murilo Ferreira, escolhido por Dilma, decidir como vai lidar com o governo na discussão sobre os royalties.


OUTRO CANAL


Vila sem esgoto em Parauapebas, no Pará, cidade que recebe muitos royalties, mas tem péssimos indicadores (acima). De acordo com o contrato (no alto), o advogado Pazinato (no destaque, fotografado num jatinho) fica com 20% da arrecadação
 
Revista època

A festa dos candidatos à cadeia

A polícia não deu as caras, nenhum camburão estacionou por perto, não apareceu sequer um gaiato para berrar o “Olha o rapa!” que faria a turma toda sair em desabalada carreira. Reunidos em Buriti Alegre, 200 amigos de Delúbio Soares comemoraram com um churrasco, sem sustos nem sobressaltos, a volta ao PT do tesoureiro do mensalão. O diretório regional do partido pagou a conta da farra no interior de Goiás.

Uma espancando o português, outra surrando a moral e os bons costumes, duas faixas explicaram a animação dos convivas. “Os buritialegrenses alegram com a volta do Companheiro Delúbio ao PT”, saudou a primeira. “Retorno do velho camarada que não perdeu a ternura nem a vontade de viver”, cumprimentou a segunda. Quatro ou cinco oradores exaltaram a fidelidade do homenageado ao partido que o expulsou há cinco anos por “gestão temerária”. E acusaram a imprensa de manchar a imagem do bom companheiro com a difusão de informações mentirosas.

A imprensa se tem limitado a reproduzir fatos registrados no relatório da Polícia Federal, na denúncia da Procuradoria Geral da República e nos autos do processo que o Supremo Tribunal Federal promete julgar no ano que vem. O que houve em Buriti Alegre, portanto, foi mais que um churrasco. Foi um achincalhe endereçado às três instituições. Sublinhado, como sempre, pelo tom debochado de candidatos à cadeia que se acham condenados à perpétua impunidade.

A Polícia Federal perdeu a chance de capturar de uma vez só, e numa única tarde, a chefia da seção goiana de uma organização criminosa. A Procuradoria Geral da República já cumpriu sua obrigação. Agora é a vez do STF. Neste sábado, os bandidos comemoraram antecipadamente a absolvição não só de Delúbio, mas da quadrilha inteira. O Supremo tem o dever de permitir que o Brasil decente celebre o triunfo da Justiça.

Provas existem de sobra. Que não falte coragem aos ministros.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes na Veja

sábado, 7 de maio de 2011

Filha do Prefeito de Jaguariaíva permanece presa e divide cela com mais 13 detentas

Foto: Divulgação/Facebook

A filha do prefeito de Jaguariaíva, presa nesta terça-feira (3) por identidade falsa e estelionato, permanece reclusa no 9º Distrito da Polícia Civil em Curitiba. Segundo a superintendência da delegacia, Renata Baroni divide uma cela com mais 13 presas e não está recebendo nenhum tipo de tratamento especial. Filha do prefeito Otélio Renato Baroni (PT), Renata foi detida quanto tentava abrir crédito usando identidade falsa numa loja de roupas do Shopping Muller na capital. A funcionária da Justiça Federal, Janaina Spadini, confirmou que teve os pertences furtados por Renata durante uma festa de aniversário num dos bares do bairro Batel.

“Os familiares vieram visitá-la e trouxeram alguns objetos de uso pessoal e alimentos. Esse procedimento é o mesmo adotado com relação as demais mulheres que estão sob nossa custódia. Ela divide uma das quatro celas disponíveis na carceragem e posso garantir que não está recebendo nenhum tipo de tratamento especial”, afirmou o superintendente Valdir Bicudo do 9º Distrito da Polícia Civil. Atualmente a carceragem da delegacia conta com 62 detentas.

O inquérito policial segue nas mãos dos investigadores do 5º Distrito. De acordo com o delegado Geraldo Celezinski, que está à frente do caso, Renata já foi ouvida. Janaína, que foi vítima do furto de documentos prestou depoimento na delegacia. Além das duas, a vendedora da loja que quase foi vítima do golpe de Renata também foi ouvida. “Em posse dessas declarações, mais as provas que levantamos, esperamos concluir o inquérito em poucos dias. Renata deverá ser indiciada por identidade falsa e estelionato”, assinalou o delegado.

Jadson André E Geovane Barreiro
Do Portal Banda B

http://bandab.pron.com.br/policia/noticias/22409/?noticia=filha-de-prefeito-divide-cela-com-mais-13-e-nao-recebe-tratamento-especial-garante-policia

Prefeitos vão a Brasília na próxima terça com "pauta velha"

Cerca de 150 prefeitos paranaenses estarão em Brasília a partir da próxima terça-feira, 10, para a 14ª Marcha dos Prefeitos à capital federal. Com a participação confirmada da presidente Dilma Rousseff, o evento é a principal frente de reivindicações dos municípios junto ao governo federal e ao Congresso Nacional. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) elegeu a carga tributária, os restos a pagar e o combate ao tráfico de drogas como as principais bandeiras deste ano, a Associação dos Municípios do Paraná (AMP) acrescentou, em sua pauta, ainda, o código florestal e a regulamentação da Emenda 29, que define os repasses para a saúde.


A CNM irá apresentar um mapeamento completo - e inédito - dos restos a pagar processados e não processados do Orçamento Geral da União junto aos municípios. A pesquisa também irá apresentar o número de obras paralisadas ou em andamento em todos os municípios do Brasil. Os dados serão apresentados por estado e regiões. Segundo o presidente da AMP, prefeito de Castro Moacyr Fadel, há, apenas nos municípios paranaenses, cerca de R$ 280 milhões em obras medidas e realizadas que ainda não receberam o repasse dos recursos federais previstos no Orçamento por emendas parlamentares. “Isso tem sido um dos maiores transtornos aos prefeitos no momento. Obras paradas, dívidas com empreiteiras e fornecedores por conta do não pagamento das emendas parlamentares. Muitas prefeituras já arcaram com sua parte, a obra foi realizada, mas o recurso federal não chegou”, disse.

Em relação à carga tributária, as prefeituras vão reivindicar, novamente, a melhor distribuição do bolo tributário, já que no sistema de hoje, cabe aos municípios a menor parte do volume arrecadado. “Vamos voltar cobrando a mesma coisa que nos anos anteriores. Um dia sai essa reforma tributária”, disse Fadel, que citou como mesmo exemplo a questão da regulamentação da Emenda 29, que define quanto União, estados e municípios devem investir em saúde. “Mais uma pauta que teremos que repetir”, disse.

Os prefeitos do Paraná também levarão a Brasília sua preocupação com os rumos da tramitação do novo Código Florestal. “Muitos municípios paranaenses vivem da agricultura e precisam de mudanças no atual projeto sob o risco de o município deixar de existir”, alertou Fadel.

Fonte: O Estado do Paraná

Alvaro Dias cogita aliança com partido de Kassab

O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), avaliou hoje como possível uma aliança entre seu partido e o PSD, recém-fundado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, para as eleições gerais de 2014. O senador ponderou, contudo, que antes é necessário aguardar uma melhor definição dos rumos da nova sigla. "Uma aproximação eleitoral é possível", disse o tucano, ao chegar para a convenção estadual do PSDB, hoje na Assembleia Legislativa de São Paulo. "Nós não sabemos que partido será o PSD, se será oposição ou governo."


Apesar do aceno, Alvaro Dias criticou a criação da nova sigla. "Eu não vejo que o PSD seja uma lição em matéria de identidade programática", disse. "O Brasil não precisa de novos partidos e de novas siglas. O Brasil não precisa de siglas, porque já tem siglas demais."

O senador reconheceu ainda que o DEM - tradicional parceiro eleitoral dos tucanos - passa por uma crise. Apesar disso, se posicionou contra uma fusão entre essa legenda e o PSDB. "Eu sou contra a fusão. Isso é apenas uma especulação neste momento, que pode ou não avançar."

Agência Estado

Senadores reclamam falta de diálogo com Dilma

A conta foi fechada no Cafezinho do Senado: quantos senadores foram recebidos formalmente pela presidenta Dilma Rousseff até hoje?


Três, por obrigação institucional:

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e os líderes dos dois maiores partidos na Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) e Humberto Costa (PT-PE).

Só isso

sexta-feira, 6 de maio de 2011

As eternas discussões

Política e futebol têm muito em comum. Despertam paixão e ódio. São temas de difícil consenso. Quase sempre decepcionam seus seguidores. Têm fases boas e ruins. Apresentam resultados surpreendentes e, muitas vezes, contraditórios com o desempenho da temporada ou campanha. E, não raro, têm os mesmos personagens como estrelas.

Não gratuitamente, aparecem conselhos no sentido de evitar debates sobre dois assuntos. Porém, como toda pauta polêmica, política e futebol sempre levam uma dupla ou um grupo a desenvolver grandes teses pelos bares e restaurantes que, ao fim da noite, se transformam em ideias diluídas e prontas para desaparecerem.

Fato é que, embora ambas as discussões sejam sempre acaloradas e instigantes, futebol e política ocupam espaços diferentes no contexto da sociedade. As decisões que são tomadas no campo da política atingem diretamente a vida de cada um dos cidadãos. Estão relacionadas à evolução ou involução de uma sociedade. O debate nessa área é mais do que necessário, faz parte de um processo de sedimentação de conceitos, que vai definir qual será o padrão sociopolítico atual e do futuro.

E é notória a ampliação da participação do cidadão na sociedade em que vive. As democracias por todo mundo estão adquirindo, cada vez mais, um perfil mais participativo do que representativo. Ou seja, a posição de cada um, defendida nas diversas organizações sociais, ganha mais força do que a representação escolhida para ter voz dentro da institucionalidade - os Poderes Legislativo, Executivo e Legislativo.

O crescimento da democracia participativa estimula o debate político e estende a responsabilidade para os diversos setores da sociedade. Há um processo em curso em que a representatividade precisa da participação popular para ganhar legitimidade. No Brasil, por exemplo, as casas legislativas estão criando suas instâncias internas destinadas à expressão direta do cidadão.

Por outro lado, no futebol, a ampliação da discussão fica mais difícil a cada dia. O setor, embora não tenha grande peso do ponto de vista da organização sociopolítica, é uma manifestação popular importante, especialmente no Brasil. É nessa área que o brasileiro extravasa suas dores e manifesta seu nacionalismo. Daí a justificativa para toda a manifestação em torno da Copa do Mundo de 2014.

Mas não é possível esquecer que o interesse econômico permeia o futebol e a política. E nessa área, as análises são mais complicadas, os interesses mais difusos e a compreensão mais difícil. Tanto assim que é impossível dizer se a derrota de anteontem do Cruzeiro está relacionada com incompetência, interesse econômico ou rasteira política. Uma coisa é certa, foi lamentável.

Por Carla Kreefft

A burrocracia brasileira



Toda sociedade necessita de leis para manter a ordem, isso é inquestionável, porém há de se dizer que para toda regra deve existir exceção. E isso nada tem a ver com enaltecer o “jeitinho brasileiro”, mas sim oferecer soluções rápidas em ocasiões extremas, e também agilizar processos simples, que se tornam complexos única e exclusivamente por “regrinhas” mal colocadas, que na maioria das vezes nem são tão importantes assim para o andamento da questão.

Imagine quantas pessoas são prejudicadas diariamente no Brasil por problemas burocráticos, coisas que poderiam ser resolvidas rapidamente, apenas com o uso do bom senso, da cordialidade, da solidariedade.

Pois se pararmos um só momento para pensar, lembraremos de quantos casos de pessoas que morreram em filas ou mesmo em transito entre hospitais, somente por problemas fúteis, como falta de cobertura de plano de saúde ou atraso no pagamento do mesmo, ou no tempo perdido em agências bancárias esperando por um atendimento que não poderá ser realizado por falta de um documento, mesmo você já sendo cliente do estabelecimento a um certo tempo.

Coisas estas que poderiam ser resolvidas facilmente, mais talvez por falta de empenho e um pouco de inteligência poderiam ser facilmente resolvidas, pois o que é mais importante, um pedaço de papel ou a vida de uma pessoa no caso do sistema burocrático dos hospitais, a perda de um cliente antigo pelo simples motivo de um documento esquecido, mais que com certeza já faz parte do cadastro anterior do cliente na mesma instituição.

É notório o problema burocrático do Brasil, que cobra tanto de um lado e afrouxa do outro, que cobra tanto de uns e quase nada de outros, que ainda julga por aparência e não por decência.

Há de se dizer também que o problema burocrático do País está além das instituições, está impregnado em nosso dia a dia, na maneira como enfrentamos nossos problemas, no conformismo frente a qualquer regra que nos apresentem, sem contestação, sem procura pela verdade da situação, sem a busca pela compreensão da situação do outro, seguindo apenas o que está no Script e nada mais.

Precisamos acabar com o engessamento dessas “regrinhas”, criando espécies de normas de conduta, avaliando cada caso individualmente, nada deve ser tão rígido ao ponto de prejudicar uma das partes, tudo pode ser negociado, para tudo existe um consenso, uma forma de resolução que satisfaça ambos os lados e torne a vivência menos robotizada, esqueçamos a Burocracia, que a cada dia que passa torna-se mais Burrocrática.



By: Rivaldo Yagi

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sbt Paraná : Reportagem sobre a filha do Prefeito de Jaguariaíva presa em Curitiba

Quem cuida do caso é o delegado Geraldo João Clezilski, do 5º Distrito Policial de Curitiba. Em entrevista ao Diário dos Campos, por telefone, ontem à tarde, ele disse que Renata apresentou à loja um documento funcional – a carteira de técnica judiciária pertencente à Janaína. “Além de pedir um cartão em nome de Janaína, pediu também um para uma suposta amiga, de nome Renata Baroni”, contou.


Quando Renata tentava sair do shopping, foi interceptada por seguranças e, logo em seguida, chegou a PM e Janaína. “A vítima relatou que conheceu Renata em uma balada”, revelou o delegado. Geraldo disse ainda que, informalmente, a filha do prefeito confessou que ela mesma tinha furtado a carteira da técnica judiciária. “Apuramos que Renata abriu uma conta em banco e fez o cartão em outra loja de departamentos”.

O delegado autuou Renata em flagrante pelos crimes de estelionato e falsidade ideológica. Até a tarde desta quarta-feira, ela seguia presa no Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac-Sul), anexo ao 8.º Distrito Policial, no Bairro Portão, em Curitiba, para onde são encaminhadas as mulheres detidas. Geraldo informou ainda que pretende encerrar as investigações sobre o caso até a próxima semana.

A reportagem do DC tentou contato com o prefeito de Jaguariaíva, Otélio Renato Baroni, pai de Renata, através da Assessoria de Imprensa da Prefeitura, mas ninguém atendeu às ligações.


SBT PARANÁ
Com informações do Diário dos Campos

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Filha do prefeito de Jaguariaíva é presa por tentar comprar com documento furtado

A filha do prefeito de Jaguariaiva Otélio Baroni (PT), município do norte do Paraná, foi presa em flagrante na noite de terça-feira, quando tentava fazer compras em uma loja de um shopping de Curitiba usando documentos roubados. Renata Baroni só foi presa porque a gerente da loja entrou em contato com a vítima e descobriu o golpe. A polícia foi chamada e Baroni foi detida e autuada por estelionato e falsidade ideológica.

De acordo com a polícia, a funcionária da Justiça Federal Janaina Rosalinda Spadini Bassani teve furtada a carteira com todos os documentos há mais de um ano. O crime aconteceu quando estava comemorando o aniversário de uma amiga, em uma casa noturna de Curitiba. "Eu estava em casa quando recebi uma ligação dizendo que uma pessoa, usando meus documentos, estava querendo crédito em uma loja, em um shopping center. Imediatamente chamamos a polícia, fui o mais rápido possível para o local e dei de cara com ela", contou.

Janaina disse que ficou surpresa, pois Renata era amiga em comum da aniversariante, havia sentado ao seu lado no dia da festa e, depois do suposto furto, quando se deu conta que estava sem a carteira, Renata se ofereceu para pagar a conta. "Ela foi muito gentil e eu até me senti mal, pois não a encontrei mais e não tive como ressarci-la", contou.

A gerente da loja, Juliana Fernandes, disse que Renata se apresentou como se fosse Janaina, apresentando comprovante de endereço, extratos bancários e até a ficha funcional. No entanto, apesar de as duas serem loiras, Juliana percebeu o golpe pela diferença entre a fisionomia de Renata e a foto da identidade de Janaina. A gerente disse que entrou em contato com a vítima e ficou conversando, fazendo cópias, passando o tempo com Renata até a polícia chegar. "Quando a polícia chegou ela já estava saindo, mas nem ficou surpresa. Fez uma ligação e acompanhou os policiais, como se nada tivesse acontecido".

do site da Terra

Filha do Prefeito Baroni de Jaguariaíva é presa em Curitiba acusada de estelionato

Filha de prefeito de cidade nos Campos Gerais é presa em Curitiba acusada de estelionato
Polícia Civil informou que funcionários de uma loja desconfiaram que havia irregularidades com a documentação apresentada por uma das filhas do prefeito de Jaguariaíva e acionaram a polícia. Ela foi presa em flagrante por estelionato

Uma das filhas do prefeito de Jaguariaíva, nos Campos Gerais, Renata Baroni, foi presa em flagrante, em Curitiba, acusada de tentar fazer compras com o documento de outra mulher. De acordo com informações do 9º. Distrito Policial, a mulher foi presa, na noite de terça-feira (3), em um shopping da capital. Ela seguia detida na manhã desta quarta-feira (4), por volta das 9h30

A Polícia Civil informou que funcionários de uma loja desconfiaram que havia irregularidades com a documentação apresentada por Renata e acionaram a polícia. Ela foi presa, em flagrante, por estelionato.

O pai de Renata é Otélio Renato Baroni (PT), atual prefeito do município. A reportagem entrou em contato, por telefone, com a assessoria de imprensa da prefeitura de Jaguariaíva, por volta das 9h30 desta quarta-feira, e a informação foi de que o chefe de Executivo municipal participava da inauguração de obras na área rural e não estava no local.

Segundo a assessoria de imprensa do município, o prefeito ainda não tinha sido comunicado sobre a prisão da filha na manhã desta quarta-feira.

O órgão informou que iria se pronunciar sobre o fato nessa manhã, mas não tinha dado retorno até as 12h30.

Fernanda Leitóles: Gazeta do Povo

terça-feira, 3 de maio de 2011

Saúde em Jaguariaíva, para o secretário e para o Prefeito tudo está ótimo. Será?

A Secretaria de Saúde de Jaguariaíva realizou, na última sexta-feira (29), no plenário da Câmara Municipal, uma audiência pública de prestação de contas do primeiro trimestre deste ano,
De acordo com Mário Fonseca Filho, o total investido no setor da saúde nos três primeiros meses deste ano foi de pouco mais de R$ 2,688 milhões.
 Esse valor representa 18,51% da receita municipal, superando o mínimo de 15% exigido em lei. “Eu fico feliz com o trabalho realizado pela saúde pública no município.
 Muitas melhorias vêm sendo feitas e, hoje, o hospital está bem equipado, além de contar com profissionais qualificados. Acredito que estamos no caminho certo e a cada dia avançando mais”, afirmou Baroni.

Agora pergunto, se o hospital está "bem equipado", e tem profissionais "Qualificados" por que um médico ortopedista deixou com que uma paciênte ficasse, quinze dias com uma fratura grave no joelho e o ombro trincado que a família só ficou sabendo após dez dias depois do acontecido, porque insistiu muito para que o médico fosse visitar a paciênte, pois o mesmo depois que a internou não tinha indo visitá-la  ainda.

O mesmo ´"Médico" que a internou no dia 19/04/2011 dia 21/04/2011 deu alta para que ela voltasse no dia 26/04 para fazer a cirurgia, quando voltou ao hospital Carolina Lupion foi internada novamente, o "Médico" mandou avisar que não tinha material para operá-la, e começou a saga da família procurando uma vaga em outros hospitais, já que ali nada poderia ser feito.
Só dia hoje dia 03/05 depois de quinze dias e de muita correria a paciênte foi tranferida para Ponta Grossa.

Aproveitando veja algumas fotos de dentro do equipadíssimo Hospital Carolina Lupion.
Obs: As fotos foram tiradas no dia 29/04 mesmo dia que aconteceu a audiência pública.
Na próxima audiência sugiro que façam no hospital para mostrar a realidade.



                                                            Onde está o alcool?
                                                              Cama enferrujada
                                                                  Piso solto

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A felicidade não existe

Felicidade: haverá tema mais infeliz? É o único conselho: não vale a pena seguir conselhos. Livros de auto-ajuda são livros de anti-ajuda. Transformam a felicidade em direito e, coisa pior, em dever. Conheço casos: gente que começou infeliz lendo um desses manuais e, no final da odisseia, estava mais infeliz ainda.


Se assim é para os indivíduos, o cenário piora para as nações. Falar de um "país feliz" é tão absurdo como falar de um "hipopótamo voador". Os países não são pessoas. Mas os políticos tentam.

Leio regularmente que, por toda a Europa, filósofos, psicólogos e economistas estudam medidas públicas destinadas a elevar a felicidade da população. Alguns especialistas falam mesmo em "Felicidade Interna Bruta" como mais importante que "Produto Interno Bruto" para medir a riqueza de um país.

E, nos Estados Unidos, conta o "The New York Times" que o Censo de Boston começou a perguntar aos habitantes quão felizes eles se sentiam. A ideia do poder político é reunir respostas, fazer gráficos rigorosos sobre os humores da população - e depois aplicar medidas para tornar o pessoal mais alegre. Sem ser através de químicos no ar ou na água.

Aviso já: nada disso funciona. E não funciona porque a felicidade não existe - no coletivo. Existem felicidades particulares, individuais, muitas vezes intransmissíveis, que não podem ser reduzidas a um denominador comum. Eu sou feliz quando toco bandolim. O meu vizinho é infeliz quando me ouve a tocar bandolim. Caso encerrado.

As pessoas não são números. São pessoas: distintas, irrepetíveis. Muitas vezes insondáveis e insolúveis. E aquilo que as torna felizes, ou infelizes, varia de caso para caso --e, mais ainda, de momento para momento. De nada vale eu responder ao Censo que me sinto feliz hoje quando, ainda ontem, eu estava infeliz da vida.

Mas a felicidade não é apenas um conceito deslocado para pensarmos politicamente; é sobretudo perigoso. A ideia 'utilitarista' de que o governo deve perseguir sempre 'a maior felicidade para o maior número', apesar do seu agradável apelo democrático, pode legitimar situações intrinsecamente desumanas ou imorais.

Se, por hipótese remota, uma comunidade se sente feliz perseguindo judeus, ou negros, ou mulheres, ou homossexuais, ou anões, que podem os "utilitaristas" responder a esse conjunto de preferências coletivas? Acreditar que a vida moral é uma mera questão quantitativa abrirá sempre portas para horrores mil.

O Estado quer "promover" a felicidade? Muito simples: basta que se retire das vidas individuais sem exercer sobre elas qualquer poder paternal, autoritário, totalitário.

Quando um Estado pergunta "quão feliz você se sente?", só é possível responder a isso com uma nova pergunta: "E o que você tem a ver com o assunto?"


Por: João Pereira Coutinho, 34 anos, é colunista da Folha. Reuniu seus artigos para o Brasil no livro "Avenida Paulista" (Record). Escreve quinzenalmente, às segundas-feiras, para a Folha.com.

domingo, 1 de maio de 2011

Nove presos fogem de delegacia em Sengés (PR) na noite de sábado (30)

Eles teriam sido libertados por um homem armado; 13 se recusaram a fugir.


A polícia informou que é a terceira vez que a situação acontece em 2011.

Nove presos fugiram da delegacia de Sengés (PR) no início da noite de sábado (30). Eles teriam sido libertados por um homem armado que teria rendido o carcereiro da delegacia, que possuía 22 detentos.

Segundo a Polícia Militar, esta é a terceira vez que esse tipo de situação acontece no município esse ano. Os presos que não fugiram teriam se recusado a deixar a delegacia.

Nenhum dos fugitivos foi recapturado até às 15h30 deste domingo (01). Entre eles, pelo menos dois são considerados perigosos – presos por homicídio e tráfico, respectivamente.

Do G1 PR

Piso regional do Paraná será sancionado neste domingo

Como é costume todos os anos, o governador Beto Richa vai sancionar o novo salário mínimo regional durante as comemorações do Dia do Trabalho. O documento será assinado às 15 horas deste domingo na Praça Nossa Senhora da Salete, em frente ao Palácio Iguaçu, durante o evento promovido anualmente pela Força Sindical do Paraná. Tam­bém estará presente o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, e os senadores Roberto Requião e Gleisi Hoffmann.


O piso estadual, composto de quatro faixas salariais, terá um aumento de 6,9%, passando a variar de R$ 708,14 a R$ 817,78. O mínimo regional serve de referência para as categorias profissionais sem convenção ou acordo coletivo de trabalho.

Celso NascimentoA saúde vai bem?

O Tribunal de Contas recomendou ao Conselho Estadual de Saúde (CES) que atentasse para as ressalvas que fez na prestação de contas do governo na área de saúde. Segundo o TC, muitas metas obrigatórias de atendimento não fo­­­ram cumpridas em 2010. Na quinta-feira, porém, o CES aprovou a gestão Requião/Pessuti na área.


Pelo jeito, não prestou atenção nos números e nas ressalvas: as ações contra a dengue chegaram a apenas 162 dos 399 municípios do estado; o atendimento preventivo ao câncer de colo do útero tinha como meta atingir 100% da população de risco – chegou a 49%; somente 11 de um total de 35 municípios definidos receberam atenção para esquistossomose. E mais um detalhe: mais de R$ 1,2 milhão foi devolvido ao Ministério da Saúde por falta de aplicação.

Celso Nascimento: Gazeta do Povo